Cada participante inscrito no I Colóquio do GEPPELE terá direito a cursar uma oficina ou um minicurso. As inscrições acontecerão presencialmente, no dia 24/11, no período da tarde durante o credenciamento do evento.
As vagas serão distribuídas por ordem de inscrição e serão limitadas por cada oficina ou minicurso.
O mapa com as salas onde acontecerão as atividades será entregue também no dia, junto com o material do I Colóquio do GEPPELE.
Oficinas
Oficina 01: Propostas de Atividades para o trabalho com a variação linguística na aula de E/LE.
Resumo: O objetivo desta oficina é conduzir à reflexão crítica sobre a sociolinguística educacional e sua efetiva utilização na prática de sala de aula. O enfoque está voltado, a princípio, para a discussão de como está posto o ensino de Língua Espanhola em boa parte do sistema educacional brasileiro, excursionar pela concepção de língua, a importância da sociolinguística, perpassando pelas interferências sociais que envolvem a língua, chegando a sensibilizar os educadores para que tornem suas práticas pedagógicas, ao ampliarem seus conhecimentos, mais produtivas, dialógicas e prazerosas a seus educandos. O fato de o professor empregar uma variedade qualquer não o exime do dever de mostrar aos alunos que existem outras, tão ricas e válidas quanto à usada por ele, e, dentro do possível, criar oportunidades de aproximação a elas, derrubando estereótipos e preconceitos.
Prof. Ms. Valdecy Oliveira (UFC): Possui Licenciatura Plena em Letras Português/Espanhol pela Universidade Federal do Ceará (2006), especialização em Linguística Aplicada pela Faculdade Sete de Setembro (2009) e Mestrado em Linguística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Atualmente, cursa doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Ceará. É Professor Assistente I da Universidade Federal do Ceará. Tem experiência nas áreas de Linguística Aplicada, Sociolinguística, Dialetologia, Funcionalismo (corrente norte-americana) e Sociofuncionalismo. Atuando, principalmente, nos seguintes temas: aspecto, modalidade, pretéritos perfeito e imperfeito, tempo verbal, ponto de referência.
Oficina 02: Reflexión Didáctica: el uso de letras de músicas en la enseñanza de español como LE
Profa. Ms. Germana Cruz: Docente do setor de Língua Espanhola e Prática de Ensino da Universidade Federal do Ceará, com mestrado em Teoria da Literatura pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal de Pernambuco, desenvolve pesquisas em Intersemiose e Estudos Críticos do Discurso. Iniciou sua trajetória acadêmica cursando Licenciatura em Letras com habilitação Português/Espanhol pela Universidade Estadual do Ceará (2005), onde foi bolsista do Núcleo de Línguas Estrangeiras. Tem experiência na área de Letras e interesse por pesquisas relacionadas a: Discurso das mídias e Formação de Educadores. Arualmente é doutoranda no PPGL – UFC.
Monitoras: Livya Lea de Oliveira Pereira/ Fabiana Vieira Rodrigues Rosa
Oficina 03: Español Lengua en la Cultura – Propuestas de Actividades para la explotación de la cultura en la clase de lengua.
Carlos del Río – monitor dos semestres iniciais de Língua. Coordenação Profa. Ms. Beatriz Alencar: Atualmente é professora do Departamento de Letras Estrangeiras da Universidade Federal do Ceará (UFC), atuando no Curso de Letras Espanhol. Possui graduação em Letras Português/Espanhol pela Universidade Estadual do Ceará (2005) e Mestrado em Linguística Aplicada (UECE - 2008). É doutoranda em Linguística pelo PPPGL – UFC. Tem experiência na área de ensino da língua espanhola como Professora Bolsista. Seus estudos acadêmicos têm ênfase na área da Lingüística Aplicada, mais especificamente, no âmbito da tradução. Atualmente, atua principalmente nos seguintes temas: tradução; cinema e literatura; cinema; cultura; Análise de Discurso Crítica.
Ementa: Esta oficina justifica-se pela necessidade de os/as alunos/as do Curso de Letras Espanhol, futuros/as professores e professoras de espanhol como língua estrangeira terem contato com a prática pedagógica de ensino e reflexão sobre a cultura dos países de língua espanhola.
Resumo: Com a ideia de que não se deveria separar língua da cultura, a oficina pretende estimular a capacidade de criação de práticas pedagógicas que insiram o componente cultural nas aulas de língua espanhola. Para isso, programa-se apresentar diversos tópicos culturais e discutir formas de apresentar esses tópicos em aulas de espanhol como língua estrangeira. Para gerar um bom debate, pretende-se dividir os participantes da oficina em grupos e solicitar métodos para preparação de aulas de língua, com base em alguns critérios como idade dos alunos, tipo de curso (livre, universitário, etc.) e outros que possam surgir. O material a ser usado serão contemplará de textos a vídeos, além da utilização de material autêntico.
Minicursos
Minicurso 01: | América Latina (re) visitada: língua, cultura e sociedade. Discussão em torno à identidade cultural da América Latina, com destaque para aspectos linguísticos e sociais dos países que a compõem e que, juntos, representam a expressa latinidade no cenário cultural moderno. |
Prof. Msdo. Lucineudo Machado (UERN): é professor do Departamento de Letras da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), unidade curricular de Língua Espanhola. Atualmente é mestrando em Linguística pela UFC, com pesquisa em representações sociais sobre a latinidade em torno à língua espanhola e ao mundo latino. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada ao ensino de línguas e em Estudos Críticos do Discurso. Desenvolve pesquisa em Análise Crítica do Discurso como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico (CNPq). | |
Minicurso 02: | Saberes e competências para a formação do professor de LE: além dos métodos e enfoques. Ensinar uma língua estrangeira (LE) está além de repassar, simplesmente, conteúdos linguísticos ou culturais. Inserir-se num contexto de sala de aula exige muito mais que conhecimentos linguísticos, representa um lançar-se constantemente num universo desconhecido e surpreendente que exige de nós, professores, mais que o uso de livros didáticos, mas sim, uma pedagogia consciente. Para estas reflexões pedagógicas, temos em Freire (1998) o real significado do verbo ensinar; em Perrenoud (2001), em Alonso (2003) e em Furlani (2000) compreendemos o relativo à competência docente e em autores como Martinez (2009) e Ameida Filho, (2008) as dimensões do ensino de uma LE. Unindo estas questões, propomos sugerir uma prática pedagógica de ensino de língua espanhola em que desperte no professor um grande interesse pelas etapas que constituem o seu âmbito profissional: o antes, o durante e do depois da aula. |
Profa. Msda. Regiane Cabral (UERN): Professora de língua espanhola da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Obteve seu título de graduação em Letras com habilitação em Língua portuguesa e espanhola pela Universidade Estadual do Ceará no ano de 2000. É especialista em ensino de língua portuguesa pela UECE. Faz parte do Grupo de Pesquisa em Lingüística e Literatura (GPELL) do Campus Central da UERN; do GEPPE - GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM PLANEJAMENTO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM do Campus de Pau dos Ferros/ UERN e integra também o GEPPELE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Práticas de Ensino e Formação de Professores de Língua Espanhola. Atualmente está cursando mestrado no Programa de Pós-Graduação em Letras da UERN cuja área de concentração é Texto, ensino e construção dos sentidos. | |
Minicurso 03: | A dimensão pedagógica dos dicionários de espanhol: teoria e prática. Resumo: Entendendo que os dicionários são recursos didáticos úteis para a recepção e para a produção de fraseologismos por alunos estrangeiros, apresentaremos, no minicurso: A dimensão pedagógica dos dicionários nas aulas de língua espanhola, informações sobre a relação Lexicografia e Ensino de línguas, além da relação Lexicografia e Fraseologia. Para tanto, discutiremos o tratamento lexicográfico de fraseologismos em dicionários de espanhol, além de expormos as principais tipologias lexicográficas com base no tipo de ordenação dos verbetes fraseológicos. É de nosso conhecimento a existência de algumas importantes obras lexicográficas espanholas que, apesar de poucas, têm contribuído para o ensino-aprendizagem de unidades fraseológicas em espanhol como língua estrangeira. Algumas delas trazem listagens por ordem alfabética, como é o caso de Penadés Martínez (2002), outras, por palavras-chave, ordenadas alfabeticamente, a exemplo de Kubarth e Varela (1994). Entretanto, existem mais formas de se dispor macroestruturalmente essas expressões, como por exemplo, o arranjo baseado em temas metafóricos, sugerido por Kövecses e Szabó (1996). Pretendemos estabelecer um diálogo entre os participantes do presente minicurso a partir dos conceitos teóricos determinantes nestas duas áreas: Fraseologia e Lexicografia Pedagógica. Além disso, refletir sobre as vantagens do estudo fraseológico associado ao modelo conceitual de Lakoff e Johnson (1980), baseados em resultados de alguns experimentos, os quais demonstraram que, na hora de produzir o léxico, grupos que, durante a sua aprendizagem, receberam listas lexicais organizadas por temas metafóricos se saíram melhores do que os grupos que receberam o léxico sem essa ordenação. |
Profa. Ms. Márcia Ferreira (UERN): Mestre em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual do Ceará (2007). Graduada em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Espanhola e suas respectivas Literaturas pela mesma Universidade (2003). Pertence ao quadro de professores da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN, campus central, Mossoró. Tem interesse pelos estudos fraseológicos da língua espanhola, coordenando o projeto “Fundamentos para a macro- e microestrutura de um glossário onomasiológico de fraseologismos espanhóis”. | |
Minicurso 04: | A questão cultural dos países de Língua Espanhola na aula de E/LE |
Alunos da disciplina Estágio II em Língua Espanhola do último semestre do curso de Letras da UFC Considerando que língua e cultura são elementos integrados no processo de ensino e aprendizagem de línguas, aprender uma LE demanda mais do que apenas conhecer como a língua meta se sistematiza. Futuros professores de espanhol como língua estrangeira (E/LE) precisam, pois, conhecer e compreender como vivem e se organizam os grupos sociais nos países em que essa língua é falada. Nesse contexto, objetivamos apresentar um breve panorama cultural de alguns desses países, a saber: México, Argentina, Chile, Cuba, Peru e Espanha, enfatizando elementos como a gastronomia, a vida noturna, o comportamento juvenil, as relações familiares, a educação e o turismo, entre outros tópicos da vida cotidiana. Coordenação Profa. Ms. Valdênia Falcão: Doutoranda e Mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professora Assistente de Língua Espanhola e Prática de Ensino da UFC, possui graduação em Letras/Espanhol e tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguística Aplicada. É coordenadora adjunta do GEPPELE – Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Práticas de Ensino e Formação de Professores de Língua Espanhola. Área de interesse: ensino de E/LE, gêneros textuais e ensino, análise do discurso e formação de professores. |